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wdois centavos |
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onde o velho ''achou ruim? faz melhor!'' não vale nada.
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wporta-niqueis: |
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wterça-feira, agosto 27, 2002 |
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Aproveitando que eu já estou aqui mesmo, e testando os efeitos da colocação desse banner consideravelmente mais largo do que os retângulos brancos nos quais os posts ficam, explico (para ninguém) por que estou há mais de uma semana sem postar:
- Foi uma semana cheia, e eu não estou acostumado a ter coisas pra fazer.
- Eu não ouvi nada que pudesse comentar. Baixei o "Wiretap Scars", do Sparta e o "Things Fall Apart", do The Roots. O primeiro é muito bom, porém o primeiro post desse blog já foi sobre o Sparta - em parte - e eu ainda estou ouvindo o álbum. Bastante, a bem da verdade, mas ainda é difícil dar uma opinião sobre um disco com uma semana de audição. Uma maldade o At The Drive-In ter acabado, viu.
Em relação ao Roots, esse problema é elevado ao cubo, já que se trata de uma banda de rap e, pelo menos para mim, um CD de rap é bem mais difícil de ser analisado, talvez por eu não ter o costume de ouvir registros do gênero. Aliás, é importante ressaltar que eles são uma banda de rap, o que é um dos diversos diferenciais que esses rapazes da Philadelphia têm. São músicos extremamente talentosos, incluem em sua formação um indivíduo que faz scratches e samples com a boca e têm um nível de informação e cultura substancialmente melhor do que a grande maioria dos artistas de hip-hop atuais, que geralmente preferem ressaltar traços menos interessantes de suas personalidades. Assim, apresentam um arsenal muito mais variado e são alguns dos poucos artistas que conseguem tirar o estilo da estagnação que predomina nos dias de hoje, seja com uma abordagem mais dançante ("Don't See Us", a minha preferida até o momento), jazzy ("Dynamite!") ou cadenciado, mais para o R&B ("You Got Me", uma bela canção, com participação de Erykah Badu). Muito bom mesmo. Não é um disco novo, creio que tenha sido lançado em 1999, mas fica como recomendação.
Puxa vida. Até que acabei comentando. ;)
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m at terça-feira, agosto 27, 2002
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wsábado, agosto 17, 2002 |
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Gostaria de agradecer publicamente ao Blogger por simplesmente apagar os arquivos de uma semana inteira, sem qualquer razão aparente. ¡Obrigado, Blogger!
Eu gostava daquele texto do Andrew W.K.. O mundo precisa de saber sobre esse cara. Tomar no cu, viu.
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m at sábado, agosto 17, 2002
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Em termos de bandas brasileiras, nenhuma me agrada tanto como o Pato Fu. Tudo bem que alguns momentos "engraçadinhos" dos rapazes são um pouco chatos, mas no geral, são muito inventivos e conseguem fazer uma coisa que está em maior perigo de extinção do que o mico-leão-dourado - pop com inteligência. Li em algum lugar que eles andam "londrinos demais", mas não acredito que isso seja ruim, pretensioso, um desrespeito às raízes brasileiras ou algo que o valha, mesmo porque seja lá o que faça um conjunto gravar algo como "Um Ponto Oito", do bom disco "Isopor", é o caminho certo.
Portanto, quando eu fiquei sabendo que eles gravariam um especial ao vivo para a MTV aqui em Belo Horizonte, é claro que me deu vontades de ir, já que os dois ou três shows deles que eu presenciei foram bastante divertidos. Porém, essas vontades foram neutralizadas tão logo fiquei sabendo do inusitado local do show - o Museu de Arte da Pampulha. Pensei com meus botões que não caberiam mais de 200 pessoas lá, e que haveria fanzocas da banda dormindo na frente do Museu três luas antes do início do concerto. Boomer. Depois eu comprava o CD.
Aí, no meu aniversário, algumas semanas depois, fui presenteado com tal disco, e é impressionante ouvir como os mesmos músicos que gravaram "Pinga", "Água" e outras músicas bobinhas e engraçadinhas como essas evoluíram a partir do "Televisão de Cachorro" - tanto que essas canções, além de grandes hits da banda, não foram incluídas no repertório do show (ao menos na versão do CD). Para adaptar-se ao incomum local da apresentação, algumas faixas foram substancialmente modificadas e reservam surpresas. "Eu", uma das melhores músicas dos mineiros, é o principal exemplo - nesse caso, uma surpresa primeiro decepcionante, depois agradável: o ótimo riff de guitarra foi substituído por um leve acompanhamento de acordeão e piano, cadenciando a música. Realmente, encaixou-se bem melhor ao ambiente intimista do que a pesada versão original. Logo depois, pode-se ver um exemplo de um dos maiores destaques do disco: as inéditas. Há, ao menos, três grandes músicas novas, entre as quatro que foram tocadas: "Me Explica", "Não Mais", uma bela canção, que lembra Portishead (ao menos a mim), respeitando as óbvias diferenças entre Beth Gibbons e Fernanda Takai, e o novo single, "Por Perto", que mostra uma grande vantagem de ter uma vocalista tão fofinha como Takai, já que não é qualquer um que consegue fazer uma letra contendo a frase "...me contou um passarinho, tristeza é sem razão" deixar de ser completamente embaraçosa.
Embora o disco deixe de lado algumas preferidas pessoais dos últimos três discos, o repertório foi bem escolhido, considerando-se que é um trabalho que leva o logo da MTV e os sucessões ("Depois", "Antes Que Seja Tarde", "Sobre o Tempo" - em versão acelerada) não poderiam ficar de fora - não que sejam músicas ruins, muito pelo contrário, mas essas, em especial, já cansaram qualquer um que ouça rádio ou veja a emissora regularmente. Infelizmente, ainda há resquícios da tal fase "engraçadinha", como "Capetão 66.6 FM", em que 958 músicas são colocadas em um espaço de 5 minutos e meio e não há uma sequência "acompanhável", ou "Rotomusic de Liquidificapum", que eu simplesmente ainda não consegui ouvir até o final. Mas não há de ser nada, já que para cada música ruim há outras várias muito boas, tanto no caso desse álbum como em toda a discografia do Pato Fu. Uma benção que esses caras façam tanto sucesso entre Capitais Iniciais e Jota Quests da vida.
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m at sábado, agosto 17, 2002
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wsexta-feira, agosto 09, 2002 |
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Eu não queria editar seu post pra colocar isso, Adriano, já que seria algo meio esquisito, mas quem disse que eu não gosto do Lanegan?
É, eu disse. Eu lembro disso. Mas "Hangin' Tree" e "Songs For The Deaf" calaram a minha boca e hoje em dia eu fico por aí falando que queria ter uma voz como a dele... Vai entender, né? Sobre a escolha do single, concordo inteiramente contigo. O "Songs For The Deaf" tem ao menos 6 músicas melhores do que "No One Knows" (e eu pensei por uns 10 segundos), e nem se pode argumentar que a Interscope preferiu uma faixa mais pop para trabalhar, já que "Go With The Flow" e "Do It Again" cumpririam tal papel tão bem quanto a selecionada, se não melhor. Mas não há de ser nada.
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m at sexta-feira, agosto 09, 2002
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wquinta-feira, agosto 08, 2002 |
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Olha, eu acho que TODAS as pessoas que lêem esse blog - sendo esses eu, Paulo, Fábio e Adriano - deveriam sair daqui nesse momento e ir ali dar uma olhada no video de "No One Knows", do QOTSA. Caso o fato de que se trata do primeiro single do melhor disco de 2002 não seja o bastante para convencê-lo a clicar no link acima, basta mencionar que Nick Oliveri está sem camisa, Dave Grohl está tocando bateria, o personagem principal é um veado (o animal) e há anões de jardim para completar a coisa toda. Você seria um grande animal se não fosse ver.
O endereço desse blog deveria ser http://qotsa.blogspot.com. Mas não que eles não mereçam.
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m at quinta-feira, agosto 08, 2002
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wsegunda-feira, agosto 05, 2002 |
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Três comentários aleatórios sobre assuntos completamente distintos:
- Sim, o novo cd do QOTSA é muito foda demais. Porém, baixá-lo tão rápido como eu baixei teve seu preço - a utilização de um site que disponibilizou músicas com diferentes qualidades e volumes de gravação. Então, esperarei que as cópias originais desse já clássico registro musical cheguem às boas lojas do ramo para adquirir uma delas e depois dar um parecer decente, e espero que vocês façam o mesmo. Assim como espero que essa cópia contenha a faixa-bônus "Everybody's Gonna Be Happy", sobre a qual eu não sabia nada até ontem. Não peguei ainda, mas já digo que é foda e recomendo de pés juntos.
- Eu acho que, ao menos uma vez, cada indivíduo deveria engolir seus medos por alguns minutos e tentar assistir, em sua integridade, os videoclipes de "Na Moral", do Jota Quest, e "À Sua Maneira", do Capital Inicial. Acabo de completar a árdua tarefa e posso dizer que, além de extremanente chocante, a experiência é bastante válida e ajuda a explicar diversos problemas atuais da humanidade, principalmente relacionados à juventude. Dinho Ouro Preto está senil ou louco.
- Mas quem diria? Paulo é emo!. :~)
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m at segunda-feira, agosto 05, 2002
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