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wdois centavos |
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onde o velho ''achou ruim? faz melhor!'' não vale nada.
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wporta-niqueis: |
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wsábado, julho 27, 2002 |
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Rock gaúcho é isso aqui. Realmente essa atitude "a gente não gosta de nada" da Zerozen e os diversos erros na escrita dos textos podem encher o saco de vez em quando, mas o site é fera. Além disso, todos os esforços para expor algumas das maiores mancadas existentes (como Carlinhos Brown, anos 80 e o próprio rock dos pampas) são louváveis.
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m at sábado, julho 27, 2002
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Se agora gostar de um determinado estilo de música exige um comportamento espelhado no dos músicos que a fazem, o que seus discos\mp3s do Culture Club dizem sobre ti, Paulão?
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m at terça-feira, julho 23, 2002
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wsegunda-feira, julho 22, 2002 |
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Porra, fera o nosso timing. 3 dias sem postar nada, e depois 894 parágrafos em 4 horas.
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m at segunda-feira, julho 22, 2002
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Cara, que as Forças Supremas do universo abençoem o Soulseek. Entre todos esses Napsters genéricos que apareceram depois do fim desse programa, nenhum tem uma melhor combinação de velocidade de download, facilidade de uso e variedade de arquivos - além de, até agora, não apresentar qualquer restrição de copyright. Perfeito. Para exemplificar a qualidade da bagaça, eu consegui pegar, em 1 dia, 2 álbuns completos que nem mesmo no Audiogalaxy se achava com facilidade, devido aos putos da RIAA - "...And The Circus Leaves Town" e "Welcome To Sky Valley", do Kyuss.
Kyuss é a banda que começou essa história de Stoner Rock. Considerada por muitos "a melhor banda desconhecida da história do rock" e cultuada por vários nomes grandes da música atual, como Melissa Auf Der Mar e Dave Grohl, foi formada por dois rapazotes de 16 e 17 anos chamados Josh Homme e Nick Oliveri (agora pense o que você fazia nos seus 16 anos...), teve diversos integrantes em suas formações e fez 4 grandes álbuns (não posso falar nada sobre o primeiro, "Wretch", já que nunca o ouvi em sua integridade, mas realmente os três posteriores são fantásticos), para depois encerrar suas atividades. Mesmo quem nunca ouviu um único segundo do trabalho dos californianos pode ter idéia do talento dos rapazes pelo monstro criado por Josh e Alfredo Hernandez (o último baterista) - o todo-poderoso Queens of the Stone Age.
Há um certo consenso que a obra-prima, não só do Kyuss como de todo o Stoner Rock, é o "Blues For The Red Sun", porém, embora eu apenas tenha ouvido - incessantemente - o "Welcome To..." há três dias, me parece que ele não deixará de ser o meu preferido. O disco é dividido em três partes. A primeira, composta pelas longas "Gardenia", "Asteroid" e "Supa Scoopa And Mighty Scoop", é puro roquenrou, contendo talvez a mais famosa canção da banda, "Supa Scoopa..." (que inclusive foi tocada no show do QotSA no Rock in Rio III). Nela, destaca-se a constante mudança de andamentos de "Asteroid" - aliás, essa é uma das características mais interessantes do Kyuss e que originaram outras grandes músicas tanto nesse quanto em outros CDs ("50 Million Year Trip", "Size Queen", "Fatso Forgotso", entre outras).
A segunda parte é mais variada. Após o rock direto e sem firulas de "100º" (ou quase, já que no meio da faixa há um trecho mais cadenciado que é muito foda), vem uma longa canção acústica, "Space Cadet", que transporta o ouvinte a um fim de tarde no deserto (não que isso seja ruim, muito ao contrário). Ótima, mas talvez ficaria melhor como encerramento do disco. Finalizando, "Demon Cleaner", outra canção mais "conhecida", de andamento mais lento - perfeita para introduzir a parte derradeira, que retoma o que a primeira começou, com "Odyssey", "Conan Troutman" e "N.O., faixas rápidas e pesadas, porém dessa vez mais curtas. "Whitewater", que fecha o disco, é meu destaque pessoal e talvez um resumo perfeito do melhor do Kyuss - músicas extensas, com partes de diferentes andamentos, mas que sempre prendem a atenção. Como bem descrito por um crítico da Showbizz, "rock para simultaneamente se balançar a cabeça e mexer os quadris" (ou algo que o valha, as palavras não foram exatamente essas). Ainda há uma faixa-bônus, "Lick Doo", mas só de putaria (a única frase da canção é "you know that you can and will lick my doo").
O resultado dessa brincadeira é um ótimo disco, sem faixas fracas, além de bastante variado. Música de macho, ainda que não caia no estereótipo metaleiro - o que é ótimo, já que, você sabe, metaleiro não toma banho e não come ninguém. Pega mal demais. Realmente você seria um grande boçal se não baixasse nenhuma dessas músicas citadas - mas eu sei que você nunca faria isso.
-N.P.: Kyuss - "...And The Circus Leaves Town", "Welcome to Sky Valley" (doh.)
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m at segunda-feira, julho 22, 2002
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wquinta-feira, julho 18, 2002 |
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Mas, aí, sabe qual a banda afegã influenciada por Bad Manners e Skatalites que está estourando a boca do balão no país do Taliban?
O Oskama Bin Laden.
Rárárá. Eu realmente não deveria postar nada ao invés de algo desse tipo.
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m at quinta-feira, julho 18, 2002
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Adriano, essa música é bem simpática mesmo... Aliás, nesse sábado agora eu fui ver um filme com um amigo meu que gosta bastante do RHCP e que já tinha comprado esse CD novo, e que insistiu que o ouvíssemos no trajeto. Eu tenho outros dois discos dos Chili Peppers, não tenho nada contra a banda, embora já não goste tanto deles, portanto não me opus. Aí fomos ouvindo o "By The Way".
A faixa-título é a primeira e, aparentemente, não tem nada melhor que ela no álbum. As partes em que o Kiedis solta uma ou duas palavras soltas por vez é meio irritante, mas não é nada que a dupla Frusciante + Flea não possa consertar. Música muito boa para se dirigir. Porém, conforme as canções foram passando, eu fiquei meio chateado porque não tinha mais nada do tipo - não apenas da mesma qualidade, mas com o mesmo peso. Um montão de baladas; algumas mais bacanas, outras nem tanto, mas eu só consigo me lembrar de músicas lentas (ah, não, também tem uma faixa "engraçadinha", chamada "Cabrón", que, além de ter um nome tão foda como esse, é um saco).
Como todos os discos deles, esse tem umas 900 faixas, então não deu para ouvir até o final, mas eu não acho que ele vá voltar para o meu CD Player. Os Chili Peppers não querem mais nada com dureza. Eu disse que era melhor a gente ouvir o "Heathen Chemistry".
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m at quarta-feira, julho 17, 2002
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wsexta-feira, julho 12, 2002 |
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Há uns anos atrás, aquele Semisonic surgiu do nada nas rádios e na MTV do mundo todo com aquele single "Closing Time", que, a bem da verdade, é uma canção bem foda. Devido ao meu desconhecimento dos recursos tecnólogicos disponíveis no tocante à troca de arquivos musicais e à minha falta de paciência para rebobinar várias vezes minha infame fita k-7 de sucessos radiofônicos porcamente gravados, me dirigi ao setor de CDs das Lojas Americanas e comprei o disquinho por um preço camarada, nos bons tempos em que um dólar valia um real. Resultado da brincadeira: eu ouvi essa música quase que diariamente por uns dois ou três meses, porém, além dela e de "Secret Smile", sinceramente não me lembro de qualquer outra faixa - e não me refiro somente ao título, mas a letras, melodias e tudo o mais. Dispensável as fuck. Dei mole.
Depois de algumas primaveras, tornei-me esse audiogalaxyólotra que sou (aliás, que era) e felizmente tenho um arsenal muito mais extenso para me proteger de jogadas como essa, e quando se analisa um disco como "I Get Wet", do Andrew W.K., se percebe como isso vale a pena. Chega-se até a dar uma ponta de razão aos feladaputas da RIAA quando atacam programas para downloads musicais com o argumento de que essa partilha influi drasticamente nas quedas das suas vendas - evidentemente, sem deixar de lembrar que tanto a qualidade dos trabalhos como os preços pelos quais estes são comercializados têm um papel muito mais importante nesse fenômeno.
Qual a relação entre os dois conjuntos? Simples. Por menos que se goste do esforço do rocker farreiro, há de se dar um crédito ao menos ao seu primeiro single, "Party Hard". Num momento em que não se precisa de fazer muito mais do que empunhar uma guitarra que tenha menos de 11 cordas, não ter dreadlocks no cabelo e manter o rap longe de suas composições para ser aclamado como a salvação do roquenrou, Andrew vem com esse petardo de três minutos com guitarras pesadas, vocais em coro e a letra mais boba possível sobre o que, por convenção, é a motivação principal do rock - festa. Nada além disso. Legal, né? Aí você vai (aliás, você ia) no AG pegar outras músicas, porém, como já está um pouco tarde e ninguém está com a vida ganha hoje em dia, deixa o CD todo em queue e vai dormir.
No outro dia, a cara de bobo é inevitável. Como "Party Hard" é a segunda música, e a primeira, a curtinha "It's Time To Party" não é das piores - embora esteja longe de ser das melhores - a esperança de um disco bacana ainda vive por alguns minutos. Porém, conforme as 10 faixas restantes vão sendo executadas, a decepção vai progressivamente tomando conta. Você simplesmente não pode fazer 12 músicas com guitarras pesadas, vocais em coro e as letras mais bobas possíveis sobre o que, por convenção, é a motivação principal do rock - festa (sendo que nenhuma das outras 11 passa ao menos perto de "Party Hard"). Não com essa completa falta de talento e criatividade. E, acima de tudo, não com tantos teclados assim. Algumas canções, como "Take It Off", "I Love NYC", "Fun Night" e a faixa-título são simplesmente embaraçosas, e ao invés de passarem uma imagem de roqueiros que saem do palco direto para um camarim abarrotado de groupies, álcool e substâncias proibidas, incitam os pobres ouvintes a imaginarem caipiras gritando "yeah!" uns nas caras dos outros, para depois dormirem com as fuças enfiadas em poças de vômito depois de meia hora de bebedeira.
Eu acho engraçado, porque esse cara já foi capa da NME duas vezes, se não me engano, aparentemente toca na MTV yankee direto e reto e, para dar uma referência do país do futebol, foi mencionada trocentas vezes pelo Lúcio Ribeiro. Juntamente com Strokes e White Stripes, era colocado na leva das bandas da revolução, título no mínimo irônico para uma banda que não faz nada além de metal farofa. Mas agora eu pergunto para você: será que o que o mundo realmente necessita nesse momento é da volta do metal farofa?
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m at sexta-feira, julho 12, 2002
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wterça-feira, julho 09, 2002 |
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Alguns álbuns, além de primar pela qualidade, têm o 'poder' de deixar o ouvinte boquiaberto - seja por uma mudança inesperada e\ou completa no estilo da banda em questão, um alto grau de experimentação e criatividade ou a intensidade nele contida, característica cada vez mais rara devido à crescente 'padronização' da produção dos discos. A terceira razão foi o que mais me impressionou nas minhas primeiras audições do "Relationship Of Command", do At The Drive-In, que já começa a todo vapor com a fantástica "Arcarsenal" e, com raras exceções (que não atrapalham o resultado final, a bem da verdade), segue na mesma porrada até a ultima faixa. Devido a uma rara benção dos deuses do mercado fonográfico, o ATDI conseguiu notoriedade com "One Armed Scissor", que colocou a banda em diversas publicações sobre música, fez com que esse disco fosse lançado até no Brasil e, mais tarde, causou o "hiato indefinido" da banda, eufemismo para o fim do grupo que depois foi oficializado.
Felizmente, dessa infeliz quebra surgiriam depois dois conjuntos de ex-integrantes que já nasceram com a responsabilidade de corresponder às expectativas tanto dos fãs do quinteto finado, como da crítica, que os abraçou tão bem. Ambos já lançaram EPs de qualidade - felizmente um bom tempo antes do triste fim do Audiogalaxy - e estão em fase de gravação dos seus álbuns de estréia. O Sparta mostrou em "Austere", lançado pela gigante Dreamworks, um estilo bastante parecido com o do ATDI, embora um pouco mais leve e com a adição - em doses homeopáticas - de elementos eletrônicos. A primeira faixa, "Mye", assim como a terceira, "Vacant Skies", se encaixaria sem problema em "Relationship...", enquanto "Cataract" começa lenta, lembrando "Non-Zero Possibility", e com uma bateria eletrônica, para depois adquirir mais peso, embora seja mais melódica que as outras, com direito até a piano no final. Porém, a principal surpresa é reservada para o final - "Echodyne Harmonic (De-Mix)", música que, devido a minha completa ignorância em relação a rótulos, principalmente relacionados a eletrônica, eu não sei exatamente como classificar, mas aonde se nota influências tanto de trip-hop quanto de IDM. Surpreendente.
O Mars Volta, por sua vez, se diferencia mais da banda matriz, incorporando mais influências latinas e apresentando, ao menos nesse curto EP, "The Tremulant", músicas mais melódicas e que se destacam pelos ótimos refrões - casos de "Concertina" (cujo segundo verso é cantado em espanhol, o que causa certo estranhamento) e "Cut That City", a melhor do disquinho. A última música, "Eunuch Provocateur", assim como no caso do Sparta, difere-se das demais, sendo uma combinação interessante de guitarra e bateria vigorosas por cinco dos quase nove minutos da sua duração, transformando-se na repetição de uma batida programada, somada a barulhinhos aleatórios, até o seu final. A primeira parte é muito boa, ao contrário da segunda, muito cansativa e que avacalha a canção. Faixa de 8:47 simplesmente não rola.
Além de serem esforços muito curtos - 7 músicas, somando-se os dois EPs - são consolos mais do que decentes às víúvas de um dos maiores expoentes do "screaming emo" (?!?). Agora, só resta esperar que os CDs sejam lançados o mais rápido possível e - por que não? - saiam em edição nacional em território tupiniquim. Não tem a gritaria (no ponto certíssimo), nem toda a intensidade, mas é DEFINITIVAMENTE melhor do que nada.
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m at terça-feira, julho 09, 2002
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